Senta que lá vem história...
Ainda muito jovem, aos 18 anos de idade, aprovado no primeiro concurso público, ingressei na polícia militar.
Nesta época estava cursando o nível superior. Havia trocado uma faculdade federal, integral, por uma faculdade particular noturna, para poder trabalhar.
Ainda durante o curso de formação da polícia militar, conclui o último semestre da faculdade e, já policial, me especializei em Auditoria pública.
Na minha segunda lotação, passei pela inesquecível Penitenciária Agrícola do estado, onde,nos dias de folga, estudava para outros concursos públicos.
Após longos 2 anos e 9 meses na honrada polícia militar, fui aprovado no primeiro concurso Federal. E é aqui que ascende um sentimento de esperança de que era possível sobressair em meio às dificuldades.
É neste órgão que passo a me interessar pela área de licitações e contratos, vindo a me especializar em Compras Públicas Governamentais.
Durante o tempo que passei no órgão, ocupei a função de Pregoeiro, Presidi a Comissão deLicitações e Contratos, e fui Diretor do Departamento de Engenharia. Nesta época, dada o tamanho da responsabilidade, os estudos ficaram de lado. Após seis anos no órgão, senti que era hora de voltar a perseguir sonhos antigos e retomar os estudos.
Ladeado de um amigo e colega de trabalho, imbuídos do mesmo sonho de ser Policial Federal, em 2014 iniciamos uma jornada de estudos, mas nada tão efetivo, pelo menos era o que eu achava.
O peso do trabalho, somado, principalmente, à crença de que eu não era capaz de passar num concurso no nível da PF ou da PRF, me impediam de dedicar todas as forças naquele propósito.
Chegada a prova, poucas horas de estudo, conteúdo estudado muito aquém do cobrado, lá fui eu ser mais um doador de inscrição para banca.
Logicamente não passei, mas, para minha surpresa, aquele meu amigo que iniciara a empreitada comigo, com as mesmas dificuldades, com o mesmo tempo e com o peso de ocupar um cargo de chefia, passou. E como isso me doeu. De um lado, o sentimento de alegria por ver um grande parceiro conquistando um sonho. De outro, a minha total incompetência em não ter me dedicado mais, me entregado mais, canalizado toda a minha energia naquele objetivo.
O vi curtir a compra do enxoval, vi fotos dele ralando alegremente no curso de formação e fui para sua formatura em Brasília. Que grande tapa na cara foi aquela festa. Eu só queria entender o porquê. No fundo, eu sabia. Eu simplesmente não acreditava. Estava muito longe da minha realidade. Não era para mim aquilo. Loucura, né?! Os limites estão dentro de nós.
Eu precisava retirar uma lição positiva disso. Reagrupei, reorganizei, redefini, vi o que estava errado e, o mais importante, eu vi que eu poderia sim. Se ele podia, pq eu não?!
Começava então uma nova empreitada. Decidi largar tudo e todo o espaço já ocupado dentro do órgão para iniciar a caminhada novamente. Durante mais de um ano, aos trancos e barrancos nos estudos, passei a economizar cada centavo que recebia para viabilizar uma mudança de trajetória que iria exigir resiliência: me dedicar “somente” aos estudos.
Após a tomada de decisão e pedido de afastamento do trabalho, no dia 05 de agosto de 2016 passei a me dedicar integralmente aos estudos. O carrinho velho, a venda de alguns bens, o dinheiro economizado, a renúncia de momentos junto à mulher amada (que sempre esteve ao meu lado me apoiando – e, de quebra, viria a se tornar concursada também) todos os esforços foram reunidos para me dedicar a um propósito.
E em 2018, veio então o edital da Polícia Federal. Dia da prova, nervosismo, outro nível de responsabilidade, afinal havia apostado todos as minhas fichas naquele sonho.
Hora de entrar na sala, cadeira 007 – um sinal de Deus! Será ?! O concurseiro louco buscando sinais.
Passado todo aquele sofrimento, meses a finco, vendo as reservas financeiras acabarem, o tempo passar, veio então a tão sonhada aprovação. Um sentimento inexplicável (arrepiado rememorando isso enquanto escrevo).
Aquele F5 repetido centenas de vezes na página da banca, até que a publicação oficial apareceu. Mãos trêmulas, um Ctrl+f, meu nome e... lá estava: Aprovado. Tudo então valeu a pena. Sentimento de missão cumprida. Inexplicável a sensação daquele momento.
Mais adiante a prova da PRF já nos aguardava, mas desta vez muito mais leve, sem o peso da necessidade da aprovação. Nessa altura do campeonato tive que voltar a trabalhar, pois o dinheiro guardado não suportaria nem mesmo mais um mês de despesas. Mas Deus abençoa quem planta boas sementes. Fui para prova me divertir. Passado alguns meses depois da prova da PF, e com tempo disponível para os estudos comprometido, a estratégia foi revisar e responder muitas questões de resolução de trânsito (e é aqui que nasce o método tão extraordinário que quero oferecer por meio da TacticalMaps).
Sexta-feira, véspera da prova, eu então iniciara a revisão de todos os meus Mapas Mentais. A Meta era rever todos os principais pontos até a prova. Eu sabia que era possível, afinal repeti isso por mais de um ano, todos os finais de semana.
Após notar o tamanho da eficiência dessa outra metodologia, aliada aos estudos por questões, minhas revisões ganharam velocidade e, o mais importante, passaram a tatuar o conteúdo no meu cérebro de maneira extraordinária, a ponto de ter a impressão de estar colando ao responder uma questão, tamanha a nitidez e recuperação do conteúdo.
Chegada a hora da prova, o tema da redação estava no papo. Alegria. Sorriso no canto da boca. Essa é minha, pensei. Rabisquei as ideias e vamos para a prova objetiva, que essa guerra aqui já está quase ganha. Iniciando pelas questões comuns com a PF e, em seguida as de trânsito que só estudei por questões. Uma ou outra de Estatística e física. Fiz uma prova “tática”. E, lógico, sem a pressão que tinha na prova da PF, afinal, já tinha a aprovação.
Veio então o resultado: 54 questões do conhecimento básico na conta e mais 32 pontos de trânsito. Na redação outra grata surpresa – pontuação beirando a nota máxima. 86 pontos na prova objetiva. Assustador. Como ? Como havia feito aquilo? REVISANDO E DIRECIONANDO OS ESTUDOS POR MEIO DE QUESTÕES.
É isso. E o mais incrível e importante: Depois da concretização de um sonho, o novo sonho é fazer parte da sua história e te mostrar o caminho mais “Tático” e eficiente para sua aprovação.
Ah, antes que eu esqueça. No meio deste caminho veio a pandemia e uma nova graduação: Bacharelado em Direito e especializando em Ciências Jurídico-Criminais.
Rumo aos cargos de carreiras jurídicas. Mas nesse caminho quero que você me acompanhe. Juntos iremos dividir as angústias, as frustrações, mas, principalmente, os métodos e o conhecimento.
S1. Nossa Professora de redação e produtora, formada em letras com habilitação em língua espanhola e pós-graduada em Administração para Gestão de Pessoas. Atualmente servidora pública federal, também construiu suas aprovações com base no método “Tactical”.
S2. Nossa revisora e web designer, advogada, pós graduada em Direito Civil e Processo Civil e concurseira de carreiras tribunais. Além de ser a mente criativa da Tactical, também exerce um papel fundamental na atualização de nossos materias, para que nossos alunos recebam um material de alta qualidade.
S2. Formada em comunicação social, nossa Social media e assistente virtual é resposável pela gestão de nosso perfil e pelo atendimento individualizado aos alunos.